21/07/2007

"Os Contos de Hoffmann"


Ontem assisti a ópera 'os contos de Hoffman' no mesmo Festpiel de Eutin' onde assisti 'Aída, semana passada. Uma maratona já que na semana passada assisti Aída mas pernoitei na cidade. Para a ópera de ontem, saí de Hamburg às 17 horas e só retornei hoje, às 2 da madrugada. Cheguei muída. Mas valeu.

Para contar a estória, pesquisei na internet e encontrei toda a trama pronta no blog De óperas e de lagarto, o que me poupou trabalho e a chance de mostrar o trabalho de outro blgueiro.

A ópera é dividida em três atos com prólogo e epílogo. Composta por Jacques Offenbach, teve Première Mundial em Paris, na Opéra Comique, em 10 de fevereiro de 1881.

Personagens:

Lindorf -- (barítono) Conselheiro regional de Nuremberg.
Andrès -- (tenor) Um criado.
Hermann -- (barítono) Um estudante.
Luther -- (baixo) Um dono de hospedaria.
Nathaniel -- (tenor) Um estudante.
Hoffman -- (tenor) Um poeta e contador de histórias.
Nicklausse -- (mezzo-soprano) Amiga de Hoffmann.
Spalanzani -- (tenor) Um inventor.
Cochenille -- (tenor) Um criado de Spalanzani.
Coppélius -- (barítono) Rival de Spalanzani.
Olympia -- (soprano) Uma boneca mecânica.
Giulietta -- (soprano) Uma cortesã.
Schlemil -- (baixo) Amante de Giulietta.
Pitichinaccio -- (tenor) Outro dos admiradores de Giulietta.
Dapertutto -- (barítono) Um mágico.
Antonia -- (soprano) Uma cantora que herdou o coração fraco de sua mãe.
Crespel -- (barítono) Um conselheiro regional de Munique, pai de Antonia.
Franz -- (tenor) Criado surdo de Crespel.
Dr. Miracle -- (barítono) Um feiticeiro do mal.
Voz da mãe de Antonia, cantada por uma mezzo-soprano.
Stella -- (soprano) Uma cantora de ópera apaixonada por Hoffmann.

Sinopse:

Prólogo: A ópera começa em uma taberna. O Conselheiro Lindorf intercepta uma carta de amor da cantora de ópera Stella para seu namorado, Hoffmann, na qual ela marca um encontro para mais tarde naquela noite. Lindorf está determinado a encontrar Stella no lugar de Hoffmann e conquistá-la para si.

Hoffmann, um poeta e contador de histórias, está entretendo a multidão com uma de suas histórias sobre um pequeno amigo chamado Kleinzach. Hoffmann pretende ir à ópera assistir seu amor mais recente, Stella, cantar em Don Giovanni. A multidão, entretanto, lhe implora para ficar na taberna e continuar a contar suas histórias. Hoffmann concorda em continuar, embora o próximo ato da ópera esteja começando na porta ao lado.

ATO I: Estamos na casa de Spalanzani, que é um inventor de figuras mágicas, fantásticas. Ele está indo revelar a sua última criação, Olympia, uma boneca de tamanho natural. Hoffmann, tendo-a visto de longe, começa a se apaixonar por ela, sem perceber que se trata de um brinquedo mecânico. Nicklausse, amigo de Hoffmann, avisa-o que Olympia não é o que parece ser, mas Hoffmann não o escuta.

Coppelius, que fabricou os olhos de Olympia, diz a Spalanzani que eles ganharão muito dinheiro exibindo a boneca. Coppelius vende a Hoffmann um par de óculos que distorcerão a sua percepção, para que Olympia pareça humana. Spalanzani faz um acordo para pagar 500 coroas a Coppelius, como divisão dos lucros. Casualmente, o dinheiro está guardado com Elias, um banqueiro falido que deve dinheiro a Spalanzani. Coppelius está sendo enganado!

Muitos convidados chegam para ver a última maravilha. Olympia, comandada por Spalanzani, canta e dança. Ela consegue mesmo falar, somente uma palavra, sim ("oui"). Seu canto encanta Hoffmann. Quando ficam sozinhos, eles começam a dançar. Ela dança tão loucamente que Hoffmann cai no chão, quebrando seus óculos mágicos.

Coppelius volta ao perceber que o dinheiro de Spalanzani não é bom, e procura vingança. Ele espera o momento em que Olympia está sozinha e a destrói. Ambos, Hoffmann e Spalanzani, ficam perturbados.

ATO II: Este ato ocorre na casa de Crespel, conselheiro de Munique, e sua adorável filha, Antonia. Ela é bastante frágil e seu pai tem lhe prevenido para não cantar, embora ela ame fazê-lo, porque o esforço a matará, como aconteceu com sua mãe.

Contra a vontade de Crespel, Hoffmann entra e canta com Antonia. Ela se sente mal e sai. Hoffmann se esconde, determinado a descobrir qual é o mistério da doença da jovem.

Dr. Miracle aparece no quarto e realiza um estranho exame em Antonia, sem a presença dela. Seu pai, atrás dele preocupado, implora e grita para que o Dr. Miracle vá embora. Ele está certo que o Dr. Miracle está tentando matá-la.

Antonia volta antes que o Dr. Miracle parta e Hoffmann lhe implora para que ela nunca mais cantar. Com tristeza, ela concorda com a promessa. Ele parte dizendo que voltará para ela. Miracle entra e seduz Antonia a cantar, fazendo com que retrato de sua mãe crie vida e chame por ela. Antonia canta e morre.

ATO III: Estamos em Veneza entre pessoas que procuram por prazer. Hoffmann também, agora está convencido que as únicas coisas que lhe satisfazem são o vinho e a diversão. Ele assegura novamente a seu amigo Nicklause que não tem intenção de se apaixonar. A bela Giulietta convida Hoffmann para apostar no jogo com ela.

Dapertutto, um mágico, jura que destruirá a resolução de Hoffmann de não se apaixonar. Dapertutto oferece a Giulietta um enorme diamante se ela seduzir Hoffmann para amá-la e entregar sua imagem para ela.

Giulietta usa seu charme para seduzir Hoffmann e ele desiste de sua alma olhando para um espelho mágico. Ao se mirar no espelho Hoffman percebe que não mais vê a sua imagem refletida.

Dapertutto fica satisfeito quando Hoffmann duela com o amante de Giulietta, Schlemil, pela chave do quarto dela. Hoffmann mata Schlemil e corre para Giulietta, mas ela se afoga perto de uma gôndola com o anão, Pittichinaccio, enquanto Hoffmann e Nicklausse olham com tristeza.

Epílogo: Estamos de volta à taberna de Luther. Hoffmann está muito bêbado e quando Stella vem procurá-lo depois de sua apresentação, ele está bêbado demais para vir com ela. Lindorf parte com Stella. Nicklausse pede a Hoffmann para permanecer fiel a sua Musa, a poesia.

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