PF prende dirigente de banco suiço no Rio
A Polícia Federal (PF) em São Paulo, prendeu nesta quarta-feira pela manhã, no Rio, um alto funcionário do Banco Credit Suisse, uma das três maiores instituições financeiras privadas do mundo. A prisão do funcionário C.P.W. (cujo nome inteiro não foi divulgado pela PF), aconteceu em continuidade à "Operação Suiça" deflagrada em 2006, na qual foram realizadas buscas e apreensões no escritório de representações do Banco Credit Suisse e nas residências de funcionários.
A Polícia Federal prendeu C.P.W após acompanhá-lo por tempo integral desde sua estada em São Paulo, quando permaneceu por cerca de 10 dias, até seu retorno ao Rio de Janeiro, quando foi preso.
À época em que foi deflagrada a "Operação Suiça", a instituição financeira foi investigada por funcionar no Brasil sem autorização do Bacen, bem como por enviar recursos de seus clientes ao exterior utilizando-se de doleiros. Seus funcionários foram denunciados por crimes financeiros e lavagem de dinheiro. O escritório de representações foi encerrado, porém a instituição financeira continuou exercendo as atividades privativas de instituição financeira sem autorização do Bacen, enviando funcionários diretamente da Suiça para ter contato com os clientes no Brasil.
A maneira de atuar do banco, após as sucessivas operações desencadeadas pela Polícia Federal, sofreu profundas mudanças. Eles passaram a utilizar os chamados "officers" ou "flyers", papel que estava sendo desempenhado pelo funcionário que foi preso, que periodicamente vinha ao Brasil com a finalidade de captar novos clientes para abertura de contas e investimentos em seus bancos, fazendo ainda contato com clientes antigos, para a administração e movimentação de suas contas.
Os diversos clientes brasileiros que possuem contas numeradas no Credit Suisse, foram identificados e sofrerão investigações das autoridades brasileiras. Nos últimos anos, a Polícia Federal deflagrou operações contra a atuação de Bancos estrangeiros (Credit Suisse, UBS, Clariden e AIG) que atuavam em território nacional sem autorização das autoridades e contra doleiros utilizados no esquema. Tais pperações foram chamadas Suiça, Kaspar I e Kaspar II.
fonte: O Globo
A Polícia Federal prendeu C.P.W após acompanhá-lo por tempo integral desde sua estada em São Paulo, quando permaneceu por cerca de 10 dias, até seu retorno ao Rio de Janeiro, quando foi preso.
À época em que foi deflagrada a "Operação Suiça", a instituição financeira foi investigada por funcionar no Brasil sem autorização do Bacen, bem como por enviar recursos de seus clientes ao exterior utilizando-se de doleiros. Seus funcionários foram denunciados por crimes financeiros e lavagem de dinheiro. O escritório de representações foi encerrado, porém a instituição financeira continuou exercendo as atividades privativas de instituição financeira sem autorização do Bacen, enviando funcionários diretamente da Suiça para ter contato com os clientes no Brasil.
A maneira de atuar do banco, após as sucessivas operações desencadeadas pela Polícia Federal, sofreu profundas mudanças. Eles passaram a utilizar os chamados "officers" ou "flyers", papel que estava sendo desempenhado pelo funcionário que foi preso, que periodicamente vinha ao Brasil com a finalidade de captar novos clientes para abertura de contas e investimentos em seus bancos, fazendo ainda contato com clientes antigos, para a administração e movimentação de suas contas.
Os diversos clientes brasileiros que possuem contas numeradas no Credit Suisse, foram identificados e sofrerão investigações das autoridades brasileiras. Nos últimos anos, a Polícia Federal deflagrou operações contra a atuação de Bancos estrangeiros (Credit Suisse, UBS, Clariden e AIG) que atuavam em território nacional sem autorização das autoridades e contra doleiros utilizados no esquema. Tais pperações foram chamadas Suiça, Kaspar I e Kaspar II.
fonte: O Globo
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