Governo de São Paulo cria maior prêmio literário do Brasil
O governo de São Paulo lança oficialmente sexta-feira o maior prêmio literário do Brasil. A Secretaria de Cultura confirma que o Prêmio São Paulo de Literatura, noticiado nesta quinta-feira em reportagem de Eduardo Simões na "Folha de S. Paulo", terá sua primeira edição já em 2008, e pagará R$ 200 mil ao melhor livro brasileiro de ficção do ano, e mais R$ 200 mil à melhor estréia em ficção. Podem concorrer os livros publicados no ano anterior.
O prêmio é um estímulo de peso para um mercado que foi movimentado nos últimos anos pelo surgimento de uma nova geração de escritores e pela multiplicação de feiras e bienais, mas que na média ainda tem tiragens e vendas modestas. Numa rápida conversa por telefone, o secretário de Cultura de São Paulo, João Sayad, diz que o principal objetivo do prêmio é incentivar a leitura:
- Nosso objetivo principal é ajudar o leitor, mais do que o autor. Botar o bom livro em evidência, contribuir para que ele chegue à imprensa, às livrarias, às bancas. Até por isso não quisemos criar várias categorias, mas apenas duas.
Na soma total, o prêmio ultrapassa até o recém-criado Leya, do conglomerado editorial português de mesmo nome, que destina 100 mil euros (mais de R$ 250 mil) ao vencedor, mas tem uma categoria única e não é dirigido apenas a brasileiros. O Portugal Telecom, que paga R$ 100 mil ao vencedor, também permite a inscrição de autores de outros países, embora exija que a obra tenha sido publicada no Brasil. Um dos prêmios mais tradicionais do país, o Jabuti, distribui R$ 30 mil.
Serão dez os finalistas em cada categoria, o que faz do prêmio de R$ 200 mil para a melhor obra de estréia um lance ainda mais ousado. É uma aposta na vitalidade da literatura brasileira, mas dá para ficar na dúvida se os jurados vão sofrer mais com o excesso ou com a escassez de bons candidatos.
Um júri de cinco profissionais da área será encarregado de escolher os finalistas. Outro júri definirá em seguida os vencedores, que serão anunciados numa cerimônia no dia 23 de novembro. O formato é inspirado no do Prêmio Booker, da Inglaterra.
Fonte: aqui
O prêmio é um estímulo de peso para um mercado que foi movimentado nos últimos anos pelo surgimento de uma nova geração de escritores e pela multiplicação de feiras e bienais, mas que na média ainda tem tiragens e vendas modestas. Numa rápida conversa por telefone, o secretário de Cultura de São Paulo, João Sayad, diz que o principal objetivo do prêmio é incentivar a leitura:
- Nosso objetivo principal é ajudar o leitor, mais do que o autor. Botar o bom livro em evidência, contribuir para que ele chegue à imprensa, às livrarias, às bancas. Até por isso não quisemos criar várias categorias, mas apenas duas.
Na soma total, o prêmio ultrapassa até o recém-criado Leya, do conglomerado editorial português de mesmo nome, que destina 100 mil euros (mais de R$ 250 mil) ao vencedor, mas tem uma categoria única e não é dirigido apenas a brasileiros. O Portugal Telecom, que paga R$ 100 mil ao vencedor, também permite a inscrição de autores de outros países, embora exija que a obra tenha sido publicada no Brasil. Um dos prêmios mais tradicionais do país, o Jabuti, distribui R$ 30 mil.
Serão dez os finalistas em cada categoria, o que faz do prêmio de R$ 200 mil para a melhor obra de estréia um lance ainda mais ousado. É uma aposta na vitalidade da literatura brasileira, mas dá para ficar na dúvida se os jurados vão sofrer mais com o excesso ou com a escassez de bons candidatos.
Um júri de cinco profissionais da área será encarregado de escolher os finalistas. Outro júri definirá em seguida os vencedores, que serão anunciados numa cerimônia no dia 23 de novembro. O formato é inspirado no do Prêmio Booker, da Inglaterra.
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