Livro: Arquitecto Oscar Niemeyer explica porque razão ainda é comunista
Oscar Niemeyer lança hoje um livro, intitulado "Crônicas", no qual reafirma a sua militância comunista, esclarecendo porque ingressou no Partido e porque admira Brizola, Cuba e Fidel Castro, adianta o Jornal do Brasil.
"A revolução de 1905, Outubro de 1917, a vitória contra o nazismo, a libertação de Cuba, tudo isso vai se repetir depois desses tempos sombrios que o capitalismo brutalmente instituiu e o império de Bush procura manter", escreve o mais famoso arquitecto brasileiro.
O livro reúne uma selecção de artigos e crónicas publicados na imprensa nas últimas décadas, actualizados pelo próprio autor.
Niemeyer nomeia os seus autores favoritos, desde os filósofos gregos a autores como Albert Camus, Franz Kafka, Jean-Paul Sartre e André Malraux (de quem foi amigo, na época em que o romancista e aventureiro era Ministro da Cultura).
Em arquitectura, Niemeyer mostra-se aberto às diferentes correntes estéticas, admitindo que não há uma arquitectura única e ideal, havendo espaço tanto para a curva livre e sensual, que sempre perseguiu, como para a pureza da linha recta.
"Passei a considerar minha arquitectura não, como alguns podem pensar, o caminho ideal, mas somente a minha arquitectura. E, para ser coerente, passei a afirmar que, como eu, cada arquitecto deve procurar o seu próprio caminho, sem preconceitos", opina.
Como escritor, prefere um estilo simples. "Pessoalmente, prefiro as linguagens simples do quotidiano", confessa o arquitecto, citando as palavras do escritor italiano Alberto Moravia, que defendia a aproximação da literatura à linguagem oral.
Fonte: Jornal Expresso - Portugal
"A revolução de 1905, Outubro de 1917, a vitória contra o nazismo, a libertação de Cuba, tudo isso vai se repetir depois desses tempos sombrios que o capitalismo brutalmente instituiu e o império de Bush procura manter", escreve o mais famoso arquitecto brasileiro.
O livro reúne uma selecção de artigos e crónicas publicados na imprensa nas últimas décadas, actualizados pelo próprio autor.
Niemeyer nomeia os seus autores favoritos, desde os filósofos gregos a autores como Albert Camus, Franz Kafka, Jean-Paul Sartre e André Malraux (de quem foi amigo, na época em que o romancista e aventureiro era Ministro da Cultura).
Em arquitectura, Niemeyer mostra-se aberto às diferentes correntes estéticas, admitindo que não há uma arquitectura única e ideal, havendo espaço tanto para a curva livre e sensual, que sempre perseguiu, como para a pureza da linha recta.
"Passei a considerar minha arquitectura não, como alguns podem pensar, o caminho ideal, mas somente a minha arquitectura. E, para ser coerente, passei a afirmar que, como eu, cada arquitecto deve procurar o seu próprio caminho, sem preconceitos", opina.
Como escritor, prefere um estilo simples. "Pessoalmente, prefiro as linguagens simples do quotidiano", confessa o arquitecto, citando as palavras do escritor italiano Alberto Moravia, que defendia a aproximação da literatura à linguagem oral.
Fonte: Jornal Expresso - Portugal
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