24/07/2007

Essa reportagem é engraçada (também pode ser trágica)

"Copiar e colar" conteúdo da internet é uma técnica cada vez mais usada em escolas e universidades. Punição não assusta plagiadores. DW-WORLD.DE conversou com professora de Berlim especializada na caça de plágio.

No verão de 2001, Debora Weber-Wulff, professora de Mídia e Informática da Universidade de Ciências Aplicadas às áreas de Tecnologia e Economia, de Berlim, ofereceu aos seus alunos a opção de escreverem uma monografia em vez de realizarem uma prova final. Trinta e quatro estudantes optaram por essa alternativa.

Na hora da correção, Weber-Wulff encontrou em 12 trabalhos passagens copiadas literalmente sem menção da fonte. Um dos trabalhos tinha sido completamente copiado da internet, com apenas duas alterações: o nome e o sobrenome do autor. A partir daquele momento, ela decidiu se tornar "caçadora de plágio".

Uma tarefa nada fácil, uma vez que o conceito de plágio é bastante flexível. "Copiar de um só livro é plágio, de dois, é um ensaio, de três, uma compilação, e de quatro, uma dissertação", é uma das definições mais irônicas citadas por Weber-Wulff.

A "caçadora de plágio" costuma comparar o plágio a um homem atingido pela queda de cabelo. "Se ele tem cabelo, está claro que não é careca. Se ele não tem mais qualquer fio de cabelo, é óbvio que é um careca. Sobre todas as fases intermediárias, pode-se discutir."

Um comentário:

chico disse...

Peço autorização para "copiar" em meu blog.
Abraços.