29/07/2007

Casa onde nasceu Ernest Hemingway



Ernest Hemingway nasceu em 1899, em Oak Park, Illinois, sendo o segundo filho de uma família de seis. Seu pai era médico e a mãe pintora e pianista.

Todos os verões, a família viajava para o norte de Michigan, onde o pai ensinava-lhe a pescar, caçar e cozinhar no fogo do acampamento que gostavam de fazer.

Em 1917, Hemingway decidiu não ir para a universidade. Os EUA tinham acabado de entrar na guerra e ele desejava participar. Foi, porém, rejeitado pelo exercito por ter deficiência visual.

Ernest foi trabalhar para o jornal Kansas City Star. Narrava o que acontecia no hospital, polícia e estação de trem. Um reporter disse: "Hemingway gostava de estar onde tivesse ação."

O jornal Kansas City Star recomendou a seus jornalistas que escrevessem frases curtas e comunicasse fatos incomuns e detalhes de acidentes. Ele rapidamente aprendeu a fazer as duas tarefas.

Hemingway trabalhou no jornal durante nove meses até se juntar à Cruz Vermelha e partir para a Europa para ajudar nos campos de batalha. Seu trabalho era dirigir caminhões e transportar soldados feridos em batalha.

De volta aos EUA, para provar a si e à família que podia se sustentar escrevendo, Hemingway foi morar em Chicago, onde encontrou Sherwood Anderson, um dos primeiros escritores americanos a escrever sobre pessoas comuns.

Anderson ajudou-o na arte da narrativa. Disse-lhe para ir morar a França.

Hemingway seguiu para Paris, mas antes de fazê-lo, se casou com uma mulher que recentemente encontrara, Hadley Richardson.

Hemingway gostava de explorar Paris, aprender francês, seus costumes e conhecer amigos. Alguns eram artistas e escritores. Sentindo que Hemingway era um bom escritor, os amigos ajudaram-no a publicar seus livros nos EUA. Na época, ele agradeceu, para posteriormente negar a ajuda.

Em 1925, Hadley e Hemingway viajaram para EUA para que seu filho nascesse.

Retornando a Paris, publicou o livro 'O sol também se levanta', sobre a falta de perspectia dos joens americanos pós-guerra. Com 25 anos Ernest Hemingway se tornou famoso.

Muita gente não apreciou o trabalho de Hemingway porque não gostou sobre o que escreveu.

Sua frases eram curtas, da maneira que aprendera no jornal Kansas city star. Ele escrevia sobre o que sabia e sentia. Usava poucas frases descritivas. Suas afirmações eram claras e fáceis de entender.

Com o sucesso, Hemingway se tornou popular. Muitas pessoas iam conhecê-lo. Dentre aquelas, a americana Pauline Pfeiffer, que se tornou amiga de sua mulher e posteriormente sua amante.

Eles se encontravam às escondidas. Em uma ocasição, fizeram uma curta viagem. Anos depois, Hemingway escreveria sobre sua chegada em casa:

"Quando vi Hadley novamente, eu preferia ter morrido antes de ter amado outra que não ela. Ela sorria e o sol iluminava seu rosto. "

O casamento acabou. Separaram-se. Ela manteve o filho. Ele concondou em dar-lhe o dinheiro que ganhara com os livros.

Posteriormente, ao olhar para trás, ele confessou que o tempo com a esposa foram os melhores anos de sua vida.

Em 1928, Hemingway, junto com a nova esposa, foi morar em Key West, onde tiveram um filho.

Seu pai se matou. Hemingway ficou chocado. E disse, "meu pai ensinou-me tanto. Ele era a única pessoa a quem eu realmente queria."

Em 1936 aconteceu a Guerra Civil espanhola. Ele foi para o front como jornalista. Um dia, Hemingway e dois repórteres dirigiam-se de carro a um campo de batalha. No carro, duas bandeiras brancas. Mesmo assim, os rebeldes pensaram que no carro vinham inimigos. Hemingway quase foi morto.

A viagem à Espanha resultou em dois trabalhos: a peça 'A Quinta Coluna' e o romance 'Por quem os sinos dobram'. O romance conta a estória de um americano que decide lutar contra os fascistas.

O livro é um sucesso. Hemingway cada dia se tornava mais famoso. Divorciou-se da segunda mulher e casou com a reporter Martha Gellhorn. Foram morar em Cuba.

O casamento não durou muito. Martha fazia longas viagens. E ele bebia para esquecer a solidão.

Com os EUA na Segunda Guerra ele foi para a Inglaterra como reporter.

Durante a guerra conheceu a reporter Mary Walsh, com quem casou em 45.

Depois da guerra, Hemingway começou a trabalhar no seu último e mais importante livro 'O Velho e o Mar'.

Em 1954, ganhou o Nobel de Literatura. Doente demais, não participou da cerimônia.

Ernest Hemingway estava com 60 anos, mas se sentia como tivesse 90. Pior, se sentia incapaz de escrever.

Em 1961, Ernest Hemingway se matou. Entre seus papéis foi encontrado um que descrevia o que mais gostava:

"Chegar a lugares e partir... confiar, desconfiar... não mais acreditar e voltar a acreditar... observar a mudança das estações do ano... passear de barco... observar a neve ir e vir... ouvir a chuva... E saber onde posso encontrar o que procuro."

Ernest Hemingway possuia muitos gatos, especialmente gatos com dedos extras. Hoje, esses gatos são usualmente chamados 'Hemingway' em sua homenagem.

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