26/03/2008

Temos que denunciar os maltratos sofridos pelos brasileiros na Europa

Em lugar de uma semana de férias, 48 horas em uma cadeia irlandesa.

Essa foi a experiência vivida por três universitários brasileiros com planos de aproveitar a pausa nos cursos de intercâmbio -que freqüentam na Espanha e em Portugal desde o início do ano- para conhecer um outro país.

Barrados ao desembarcar em Dublin na última quinta-feira, procedentes da cidade do Porto (Portugal), os baianos André São Pedro, 22, estudante de farmácia na UFBA, e Maria Dias, 24, que cursa medicina também na UFBA, e a paulista Thaís Tibiriçá, 24, aluna de jornalismo na UFF, foram mantidos em prisões comuns, no fim de inverno irlandês, até o sábado, à espera de um vôo que os levasse de volta a Portugal.

Nessas 48 horas, relatam os jovens, se despiram para a revista na cadeia, tiveram acesso limitado a telefonemas e ficaram em contato com criminosos. "Nós fomos expostos a bandidos, assassinos, ladrões.

Se um deles puxa uma faca e me mata, o que aconteceria?", questiona André São Pedro.

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