Mostra alemã reúne fotos do Brasil dos anos 40 aos 70
por Marcelo Crescenti para a BBC Brasil
Uma exposição na cidade alemã de Chemnitz apresenta fotos do cotidiano do Brasil nos anos 40 aos 70 feitas pelo fotógrafo Hans Günter Flieg, um alemão que se naturalizou brasileiro.
Flieg emigrou para o Brasil fugindo do nazismo e fez carreira em São Paulo, fotografando para jornais e para várias empresas.
Esta é a primeira vez que a obra do fotógrafo está sendo exposta na Europa – justamente em sua cidade natal Chemnitz, no leste da Alemanha.
A mostra traz fotos dos anos 40 aos anos 70, que mostram o cotidiano urbano da época e também a pujança da economia.
"Flieg documenta a transformação do Brasil em uma moderna potência industrial", dizem os organizadores da mostra na pinacoteca Kunstsammlungen Chemnitz.
Judeus
A família do fotógrafo, de origem judia, emigrou de Chemnitz para o Brasil em 1939, quando ele tinha 16 anos.
Flieg começou a trabalhar como fotógrafo profissional em 1943, fazendo fotos para indústrias e para agências de propaganda.
Ele foi o fotógrafo oficial do primeiro calendário brasileiro da Pirelli em 1948 e da primeira Bienal de São Paulo em 1951.
Vários de seus trabalhos em branco e preto documentam a arquitetura industrial da época e mostram retratos de trabalhadores.
Muitas fotos são ambientadas em São Paulo, aonde o fotógrafo ainda mora. Entre elas estão um panorama do vale do Anhangabaú e a construção do edifício Vitória-Régia, no centro da cidade.
Hans Günter Flieg se naturalizou brasileiro em 1965 e diz que "nunca se arrependeu disso".
Este ano ele retornou à Alemanha pela primeira vez desde que emigrou em 1939 para a inauguração da mostra.
A exposição fica em cartaz na Kustsammlungen Chemnitz até o dia primeiro de junho de 2008.
Flieg emigrou para o Brasil fugindo do nazismo e fez carreira em São Paulo, fotografando para jornais e para várias empresas.
Esta é a primeira vez que a obra do fotógrafo está sendo exposta na Europa – justamente em sua cidade natal Chemnitz, no leste da Alemanha.
A mostra traz fotos dos anos 40 aos anos 70, que mostram o cotidiano urbano da época e também a pujança da economia.
"Flieg documenta a transformação do Brasil em uma moderna potência industrial", dizem os organizadores da mostra na pinacoteca Kunstsammlungen Chemnitz.
Judeus
A família do fotógrafo, de origem judia, emigrou de Chemnitz para o Brasil em 1939, quando ele tinha 16 anos.
Flieg começou a trabalhar como fotógrafo profissional em 1943, fazendo fotos para indústrias e para agências de propaganda.
Ele foi o fotógrafo oficial do primeiro calendário brasileiro da Pirelli em 1948 e da primeira Bienal de São Paulo em 1951.
Vários de seus trabalhos em branco e preto documentam a arquitetura industrial da época e mostram retratos de trabalhadores.
Muitas fotos são ambientadas em São Paulo, aonde o fotógrafo ainda mora. Entre elas estão um panorama do vale do Anhangabaú e a construção do edifício Vitória-Régia, no centro da cidade.
Hans Günter Flieg se naturalizou brasileiro em 1965 e diz que "nunca se arrependeu disso".
Este ano ele retornou à Alemanha pela primeira vez desde que emigrou em 1939 para a inauguração da mostra.
A exposição fica em cartaz na Kustsammlungen Chemnitz até o dia primeiro de junho de 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário